Para evitar que o modelo do novo uniforme vaze antes do lançamento, previsto para o próximo dia 26, os funcionários tiveram que desligar os celulares durante a sessão de fotos. Os jogadores também ouviram um pedido para que não divulguem qualquer imagem. O receio da diretoria é de que o vazamento atrapalhe o evento de exposição do manto santista.
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Enquanto não lança o novo uniforme, o Peixe ainda utiliza os materiais esportivos da Nike, mesmo com contrato encerrado desde dezembro. A estreia da nova camisa será na primeira partida do Campeonato Paulista, contra o São Bernardo, na Vila Belmiro, no próximo dia 30, às 17h (de Brasília).
A estratégia montada pelo Alvinegro, de produzir uma marca própria de uniforme, é inovadora. Além do desenho da Kappa, a SPR ajuda na distribuição dos produtos. O objetivo é aumentar a qualidade dos uniformes e o lucro com a venda deles.
Com o novo modelo de negócio, o Alvinegro passa a correr um risco maior de prejuízo, pois deixa de receber R$ 7 milhões fixos ao ano (valor que era pago pela Nike e pela Netshoes), mas pode lucrar mais, já que receberá todo o valor de venda dos produtos do clube. A cada camisa vendida, o lucro é de R$ 55, contra R$ 11 anteriormente.
Segundo o presidente Modesto Roma, mais de 50 mil camisas foram negociadas de forma antecipada para empresas com interesse na venda das peças antes da virada do ano – o equivalente a cerca de R$ 4 milhões.
Além dos uniformes de jogo, o Santos colocará a venda duas outras linhas, uma mais econômica e de qualidade menor, além dos modelos casuais.
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